Sei que por ser professora deveria escrever um texto pautado nas regras do português padrão, contudo por esse texto ser um texto de caráter pessoal, acredito que se assim o fizer ele possa ficar muito formal, então me entrego aqui ás variações e variedades de nossa língua para redigir meu texto, para que assim ele proporcione a sensação de desabafo, intimidade.
Nem sei bem como foi que decidi pelo ramo da educação. Em minha infância tive professoras maravilhosas, que me faziam querer ser como elas. Em um dado momento de minha vida, no qual eu residia em São Paulo tive um professor de matemática que simplesmente era maravilhoso, tínhamos aulas no pátio da escola. Antes ingressar na educação fiz tanta coisa; fui manicura, trabalhei em lava jato, fui secretária em uma escola de idiomas, fui babá, vendedora, operadora de tele marketing e secretária executiva. Na escola o conteúdo que mais me atraía era literatura, pela capacidade de fazer-nos viajar sem sair do lugar. Sempre tive o desejo de aprender a falar e escrever o português corretamente, acreditava que na faculdade iria aprender “doce ilusão”. Estava cansada de ficar atrás do balcão e então decidi que minha vida tinha que mudar, eu merecia coisa melhor, resolvi prestar vestibular e fui aprovada, como prêmio fui demitida.
Ao ingressar no curso, me apaixonei pelas letras e descobri que gostava de ensinar. Sem mencionar que meus professores da faculdade sempre diziam que para o bom professor não falta trabalho, mesmo que o salário não seja digno da profissão, professor não fica desempregado, essas falas serviram de estímulo. Não faz muito tempo que terminei a graduação, estou no final da pós e não pretendo parar por aqui. Ao contrário do que pensam alguns colegas de trabalho acredito que a educação proporcionada pela escola pode mudar os rumos desse país.
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