quarta-feira, 10 de junho de 2009

06/06/2009
Segundo Encontro do Gestar em Bocaiúva

Neste segundo encontro as cursistas relataram sobre os trabalhos que desenvolveram no decurso da semana com seus alunos, este momento foi amplamente proveitoso, pois pude perceber que elas se preocuparam com a realização dos trabalhos. Aquelas que trabalhavam na mesma escola, se organizaram para não realizarem as mesmas atividades e terem experiências diferentes para relatar no encontro. Observei que sempre antes de iniciarem os trabalhos com os gêneros elas se preocuparam em instigar os alunos antes fosse pela temática do texto ou pela característica do gênero em questão. Nos relatos da atividade com biografia, foi unânime a necessidade de se trabalhar um segundo gênero(certidão de nascimento), uma vez que depois da biografia, foi trabalhado a autobiografia, e ficou claro que muitos alunos não dispunham do conhecimento de vários aspectos sobre eles mesmos. Nesse ponto o trabalho tornou-se muito rico, propiciou alunos conhecerem a si próprios e inteirarem com os colegas. Em algumas classes haviam alunos filhos de pais adotivos e esse fato não era do conhecimento dos colegas, algo que com a atividade se modificou. Alguns cursistas relataram que com o gênero certidão de nascimento, trabalharam interdisciplinarmente a matemática, brincando com os alunos ao efetuar perguntas como: Se Marcos nasceu em 1995 quantos anos ele tem hoje? Uma cursista relatou que ao trabalhar também com biografia, incorporou o gênero entrevista na aula, pois os alunos necessitavam saber de alguns dados sobre eles mesmos para realizar sua autobiografia. Como não soubessem, a professora elaborou uma entrevista que deveria ser feita com os pais e familiares, envolvendo assim a família no processo ensino aprendizagem dos alunos. As cursistas observaram que os alunos apresentavam dificuldades ao realizar a seguinte atividade: produzir uma autobiografia na 3ª pessoa, a dificuldade diz respeito à flexão dos tempos verbais e à dificuldade de falarem de si mesmos como se fossem uma outra pessoa. Uma das cursistas chamou minha atenção ao relatar que realizou a mesma atividade com alunos de séries diferentes para efeito de comparação. Considerei essa proposta válida, uma vez que, a proposta do Gestar diz que o material pode ser aplicado do 6 ao 9º ano desde que se estabeleça a adequação necessária ao perfil e série da turma. Observei que agora, as cursistas demonstram estar menos “insatisfeitas”. Apesar de muitas terem afirmado que o Gestar não trazia nenhuma novidade, percebi pelos relatos, que em dado momento do processo de aplicação das atividades com os alunos, elas se surpreenderam e muito. Fosse pela descoberta das dificuldades dos alunos ou por fatos relacionados a eles e que antes da atividade eram desconhecidos. Com certeza o Gestar está gerando novos profissionais!

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